terça-feira, 31 de julho de 2018

Antologia Verso e Prosa Amulmig 2018




                                                                                       





ANTOLOGIA VERSO E PROSA AMULMIG

Edição 2018

Acadêmicos participantes

Alice Spíndola
Almira Guaracy Rebêlo.
Angela Togeiro
Avelina Maria. Noronha de Almeida
Cândida Corrêa Côrtes Carvalho
César Vanucci
Edelvais Campos Silva
Elizabeth Rennó.
Elza Aguiar Neves
Ignez Montepulciano
Ismaília de Moura Nunes
Jair Barbosa da Costa
João Quintino da Silva
José Alberto Barreto
Leslie Ceotto Deslandes
Lucília Cândida Sobrinho
Luiz Carlos Abritta
Maria Armanda Capelão
Maria de Lourdes Rabello Villares
Maria Inez Chaves de Andrade
Maria Lúcia de Godoy Pereira
Marilene Guzella Martins Lemos
Martha Tavares Pezzini.
Rogério Zola Santiago (neoacadêmico)
Sidnéia Nunes Guimarães
Zaíra Melillo Martins








Palavra de Jair Barbosa da Costa, acadêmico editor da antologia

O obstetra e o editor

Acadêmico Jair Barbosa da Costa
          Cadeira: 096
           Patrono
MILTON CAMPOS, SENADOR
           Município
   PONTE NOVA
          Ano da Posse 1978

O dicionário chama obstetra de parteiro. Sabemos que o médico parteiro é aquele que administra o nascimento do bebê, ajuda a mãe a trazê-lo à luz.
Por analogia, o editor de um livro é aquele que ajuda os pais de filho da mente e da alma, o mentefato, a vir ao mundo, a começar a própria caminhada, assim que entregue a seus genitores.
Pois, não é dessa forma com o recém-nascido humano? Saído das entranhas da mãe, aprende, passo-a-passo, a libertar-se a partir da respiração fora da placenta.
Com o livro não é diferente. Livre dos cuidados do editor, passa aos dos mente-gestores, torna-se conhecido de seus pares e amigos, ganhando a liberdade, a que já estava predestinado desde sua concepção.
Não podemos esquecer o pré-natal. Para assegurar o bom andamento do processo, deve começar cedo. Essa fase envolve, para o bebê, uma gestação bem monitorada, alimentação materna própria para o período, repouso de hora certa, proteção total da futura mãe em favor de seu filhote.
 Mutatis mutandis, o livro requer de seu genitor atenção diuturna. Até se fazer embrião, seus nutrientes estruturais devem ser na medida e proporção exigidas por seu projeto, seja prosa, seja verso. Se ainda não se pode programar o filho do jeito que se sonha, embora muito já tenha a ciência caminhado nessa direção, com o livro, desde os pergaminhos, passando por Gutemberg – o pai da imprensa – até à tecnologia do windsigner destes dias, sempre se exigiu planejamento, verdade não relativizada como o advento de um filho humano que, às vezes, não se previu nem se desejou.
Mas fico na esteira do editor de texto, denominado windsigner, para não tardar o foco das dificuldades enfrentadas na edição de nosso AMULMIG – Verso e Prosa.
Quando fui editor, esse programa se chamava Pagemaker, que teve de ser ressuscitado agora para que Maria Odília pudesse responder presente a esta tarefa, porque também ela mudou de ofício.
Como se isso não bastasse, o entrave do arquivo da capa, recebido das mãos do Presidente Vanucci. Não se abria de modo algum, passando a exigir um obstetra auxiliar, ou melhor, um técnico altamente especializado em editoração para colocá-lo em movimento. Como um bebê emperrado no ventre da mãe, esse arquivo não dava sinal de vida. Então, Jeremias Andrade, dos velhos tempos da Editora O Lutador, veio ao meu socorro e trouxe à luz a nossa capa.
A seguir, a formatação do miolo, a arte-finalização, fichas técnica e catalográfica, requisição do registro na Biblioteca Nacional, o ISBN, a conferência dos textos e respectiva revisão dos autores, sucessivas correções, agrados e desagrados acadêmicos, os complicados cálculos matemáticos para dividir o quantum da impressão a ser dividido entre os coautores. E os contrapesos?
Em tudo e por tudo isso, não fosse a participação efetiva das acadêmicas Maria Armanda Capelão e Angela Togeiro, por certo, aqui não estaríamos a viver a alegria deste Momento AMULMIG.
Seria injusto não registrar o concurso de Maria Odília Dias do Carmo, minha ex-secretária, sempre solícita, e Sandra Machado de Carvalho Barbosa da Costa, minha linda esposa, aqui presente, que não regatearam vontade e comunhão de propósito na editoração deste livro.
Obrigado a todas vocês, amadas mulheres, minhas e de Deus!

Belo Horizonte, 24 de julho de 2018.





Um pouco de Jair Barbosa da Costa, coordenador da
Antologia Verso e Prosa Amulmig





 

   
JAYR BARBOZA DA COSTA, militar, professor, escritor: ficcionista, poeta, ensaísta, crítico -  literário, social e político, jornalista, editor, palestrante.

Natural de Santo Antônio do Grama, 1932 (23.9.),  infância e início de adolescência em Ponte Nova/MG.

Concluiu, em Belo Horizonte, a Academia Militar da PMMG (1962), onde acabou sendo prof. de Língua e Literatura luso-brasileira, bacharel em Letras Português-Inglês, diversas extensões universitárias, inclusive teológica, antropologia cultural, linguística, parapsicologia...

Principais cargos: Secretário do Gabinete do Governador do Estado de M. Gerais, Secretário-Geral do Alto Comando da PMMG, Secretário-Geral do Colégio Tiradentes, Central, da PMMG, Professor de Português da vários cursos superiores: Administração, Economia, Comunicação Social, assim também do Colégio Pio XII, Frei Orlando, Santo Agostinho, Membro da Comissão dos 500 anos da Língua Portuguesa no Brasil. 1º Secretário, Secretário-Geral e Vice-Presidente do Conselho Superior da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, Presidente ad-vitam  e fundador da Academia de Letras G.Rosa, da PMMG, Presidente do Elos internacional da Comunidade Lusíada em Belo Horizonte, Governador do Elos Internacional da Comunidade Lusíada, em Minas gerais, atual 1º Vice-presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.

Atividades correlatas ao magistério de Português: Responsável pelo retorno da redação aos vestibulares de todo o Brasil, como resultado da campanha missionária em favor da unidade do idioma português, reconhecida pelo Governo Federal (CFE) e o Governo de Portugal, onde esteve a convite oficial (1982) para proferir palestra sobre esse trabalho no Brasil. Artigos sobre a Campanha, publicados em diversos veículos da imprensa, combatendo a subliteratura e subliteratos no 1º grau. Palestras e debates em escolas e Academias de Letras sob a mesma temática.

Alguns dos quinze livros publicadas: Ensaiando a crítica (ensaios), Vesperal de vésperas (contos),  O suor das ideias (crítica literária), Egocósmico (poesia), Palestras camonianas (coordenação, co-participação, editoração), A força bruta da comunicação de massa - ideologia e linguagens (crítica social), Canto cavalarianoepilírica luso(filo)fônica (memória cultural, com minibiografia), Re(s)pública Brasileira - uma res de brincadeira? (crítica política contemporânea), Ide... primeiros passos de missões (teologia) Ed. O Lutador.

Ocupa dois verbetes na Enciclopédia de Literatura Brasileira, do MEC. Seu poema Margintegrados foi traduzido para o inglês e Húngaro por Lívia Paulini, in Pérolas de Minas.

Medalhas, diplomas, condecorações  como militar e intelectual, considerado Paladino do idioma de Camões. Bicampeão de peteca da Newton Paiva, no Hibisco de Contagem.


                                                                          

                                                                                          Fotos cedidas pela Acadêmica Cândida Corrêa Côrtes Carvalho