Foto João Batista
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A Amulmig recebeu no dia 10 de abril o empresário
Lúcio Costa com a aplaudida palestra “LÚCIO COSTA – ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA
– A REALIDADE”.
Para falar sobre Lúcio Costa nada melhor que
transcrever a rica fala de apresentação feita pela nossa confreira Maria Inês
Chaves de Andrade, Cerimonialista Oficial da Amulmig.
“Senhoras e
senhores, acadêmicos e convidados, uma boa tarde para todos. Sejam bem-vindos!
É com muito carinho que os recebemos na casa de São Francisco de Assis, nesta
data de 10 de abril de 2018, em que a Academia Municipalista de Letras de Minas
Gerais se reúne para assistir à palestra do empresário mineiro, Lúcio Costa.
Lúcio Costa
traz-nos palestra intitulada “Entre a teoria e a prática – a realidade” e seu
currículo nos permite dizer da autoridade que detém para propor-se ao tema.
Autoridade acadêmica para apresentar-se porque detentor de valoroso
conhecimento, este do que se nutriu porquanto graduado
em Administração de Empresas pela Universidade Unisinos, no Rio Grande do Sul,
a que sucedeu pós-graduação em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral, com
conclusão na Escola de Negócios (INSEAD) em Fontainebleau, França. Sedimentada
a teoria, da prática tem toda autoridade, também, para dizer, seja o sucesso da
fundação das empresas Cook Cozinhas & Ambientes, em 1973; Cook Interação,
em 1974; Suggar Eletrodomésticos, em 1978; e Linha Branca Expresso, em
1993. Daí, entre a teoria e a prática, a
realidade ainda apresenta um presidente da Suggar Eletrodomésticos e da Cook
Cozinhas & Ambientes, sensível e afetuoso, tanto as demais empresas sejam
administradas por seus filhos, estes que encontraram, também, neste pai, o
incentivo para empreenderem a Cook Eletroraro, desde 1999.
A
teoria e a prática, reconhecida, em cada
situação, a ambivalência com que se compõe a realidade, a sombra
e a luz entremeadas, interpenetram-se
numa organicidade fecunda, para dizer do que sendo visto tem muito mais a
dar-se a enxergar sob a ótica de Lúcio Costa, quando, ainda,
assomada à afetividade e à sensibilidade, temos dele a leitura implacável de
sua vanguarda como sendo o empresário reconhecido nacionalmente que é, expert
nas áreas de vendas, atendimento aos clientes e liderança. Não à toa, Michel
Maffesoli, ao escrever seu “Elogio à razão sensível”, aponta a existência deste
tratado
de decifragem do mundo contemporâneo, próprio de quem adota as intuições e as
fulgurâncias da sensibilidade para abordar o real em sua complexidade fluida,
de levantar a topografia do imprevisível e do incerto, de seguir as linhas de
fusão e efervescência do social e de perceber o rumor abafado das
redistribuições da vida coletiva. Líder de mercado, seja o reconhecimento deste
grande empório de eletrodomésticos que o empodera, nacionalmente; e líder
enquanto dirigente afetuoso, justo e honesto, assim reconhecido pelos seus,
filhos, empregados, amigos, clientes e apoiadores que não resistem a lhe seguir
os projetos, as orientações e o contratado, tudo, empírica e teoricamente, encontra nele e a partir dele uma inegável sinergia
entre a razão
e os sentidos, portanto, entre teoria e prática, para a guarida e a segurança
dos negócios e dos afetos.
Ao auspício
da realidade que aborda enquanto teoria e prática, o currículo de Lúcio Costa,
ainda, denuncia dele sua fé em Deus porque membro do
Conselho da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE). Também, compõe o Conselho Econômico da
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) bem como, seja
porque teoria e prática para ele ou nele se imiscuam cotidianamente, é articulista
dos jornais O Tempo, Tudo, Estado de Minas e Diário do Comércio e das revistas,
Viver Brasil e Encontro, obrigando-se a dizer sobre o que pensa e faz.
Por
tanto, foi homenageado pela FIEMG, pela Confederação Nacional dos Diretores
Lojistas, pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, pela TV Bandeirantes e pelos
jornais Diário do Comércio e Estado de Minas. À tamanha consistência
intelectual e empresarial, seguiram as condecorações mais importantes deste
Estado, sendo medalhista da Inconfidência, Santos Dumont, Israel Pinheiro e
Juscelino Kubitschek.
O comércio como fenômeno humano, tomemos uma anotação de D.H. Lawrence,
em O amante de Lady Chatterley, requer “um espírito de simpatia, de finura
e de discernimento... um espírito de respeito por
essa coisa em
luta e em
ruínas que
é uma alma humana”. Lúcio Costa é este
espírito elegante, que sabe de teoria e prática, por
mais paradoxal
que sejam, para dizer da realidade empresarial, sem medo de enfrentar a
obsolescência das ideias porque, como notava René Char, vivemos em “um mundo em agonia que
ignora sua agonia
e se mistifica, pois obstina-se em
ornar seu crepúsculo com
as cores da aurora”. Os espíritos livres
devem dispor-se a lembrar dessa agonia e
a ensinar-nos do que é preciso, tanto por necessário como porque exigente de
precisão. Ora, Nietzsche aconselhava a “fazer do conhecimento
a mais potente
das paixões”. Para além
das querelas de sábios,
mas mantendo uma exigência
intelectual, justamente
a da “gaia ciência”, talvez seja possível
que uma tal
paixão culmine com
uma prática que reconcilie a realidade. Ouçamos, pois, Lúcio Costa”.
Nossa acadêmica honorária Maria Elvira Salles Ferreira deu seu
depoimento pessoal a respeito do palestrante, sendo apresentada pela
Cerimonialista nos seguintes termos: “MARIA ELVIRA SALLES FERREIRA dispensa apresentações, mas
seja por tanto haver dela a dizer e não havendo ninguém melhor a falar de nosso
convidado, peço-lhe licença apenas para tomar, de todo seu curriculum, o
apontamento de que empresária a altura do desafio, aquela que lhe pode acolher
a teoria por formação acadêmica em Magistério e Ciências Humanas na área das
Letras e Comunicação Social, pela Universidade Federal de Minas Gerais e PUC –
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, bem como lhe afiançar a
prática porque empresária de sucesso durante 35 anos, tendo fundado e dirigido
o Centro Universitário Newton Paiva Ferreira, referência no ensino privado na
educação mineira; bem como vice-presidente e Diretora emérita da Associação
Comercial de Minas, onde ingressou em 1985, como a primeira mulher a compor a
diretoria na entidade, fundando e presidindo, ali, o Conselho da Mulher
Empreendedora da ACMinas”.
Tivemos
ainda manifestações acadêmicas e a fala do nosso presidente César Vanucci.
Foto Angela Togeiro
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Foto João Batista
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ANGELA TOGEIRO - 50 ANOS COM JK
No
dia 21 de abril, a acadêmica Angela Togeiro recebeu em Ouro Preto a Medalha da
Inconfidência. A medalha, em quatro graus, foi criada por nosso confrade Presidente
Juscelino Kubitschek, em 1952, quando governador de Minas Gerais, pela Lei 882,
de 28/07/1952 e consolidada pelo Decreto 38.690 de 10/03/1997. São entregues no
dia 21 de abril, na cidade de Ouro Preto, a pessoas físicas e jurídicas que
contribuíram para o prestígio e a projeção mineira no Brasil e no exterior.
Também JK, amante da liberdade, inaugurou Brasília/DF no dia 21 de abril de 1960.
Ainda sobre a acadêmica, o presidente Juscelino Kubitschek foi paraninfo de sua turma do Colégio Normal Nossa Senhora de Nazaré, formandas de 1968, havida em 22/11/1968, em Conselheiro Lafaiete. Mais sobre Angela Togeiro no site:
Angela Togeiro - Escritora Brasil https://sites.google.com/site/angelatogeiro/home
Ainda sobre a acadêmica, o presidente Juscelino Kubitschek foi paraninfo de sua turma do Colégio Normal Nossa Senhora de Nazaré, formandas de 1968, havida em 22/11/1968, em Conselheiro Lafaiete. Mais sobre Angela Togeiro no site:
Angela Togeiro - Escritora Brasil https://sites.google.com/site/angelatogeiro/home
Cadeira 064
Acadêmico
JUSCELINO KUBITSCHEK
DE OLIVEIRA
(12/09/1902-22/08/1976)
Patrono
DONA JULIA KUBITSCHEK
Município
DIAMANTINA
Ano da Posse 1972
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Cadeira 282
Acadêmica
ANGELA TOGEIRO
FERREIRA
(26/05/)
Patrono
ZOROASTRO TORRES, Dr
Município
VOLTA REDONDA/RJ
Ano da Posse 1999
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